quinta-feira, 1 de setembro de 2016

[RESENHA] A rainha vermelha (Victoria Aveyard)


Autor (a): Victoria Aveyard
Editora: Seguinte
Páginas: 424
Ano: 2015




A Rainha Vermelha - O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses. Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho? Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe — e Mare contra seu próprio coração.


Vivendo com sua família em situação de extrema pobreza (essa era a realidade da maioria das pessoas de sangue vermelho) Mare não era uma menina prendada e com talentos, como sua irmã que sabia bordar, pelo contrario, a única coisa que ela sabia fazer muito bem era roubar. Mare era uma ladra muito eficiente e apesar dos seus pais não apoiarem esse tipo de atitude, muitas vezes o sustento da família vinha por meio dela.

Acontecimentos repentinos levam mare a ser aderida ao meio dos prateados, cujo os alicerces de sustento dessa classe vinha dos vermelhos, que trabalhavam de forma escrava e opressiva para acomodar os desejos mais absurdos deles. Existia o medo dos prateados em grande parte dos vermelhos, Além deles possuírem uma enorme influencia social, politica e econômica, alguns tinha poderes, e com isso conseguiram criar uma sociedade baseada na descriminação, desigualdade e vários outros ideais fúteis e sem sentidos que temos exatamente iguais na nossa sociedade.

Mare não fica nada feliz com a ideia de trabalhar no meio dos prateados, porem situações adversas não permitem que ela tenha muitas opções e nem que os seus desejos sejam levados em consideração. A rainha é terrível, e nesse livro a historia dela não vai ser muito explicativa, assim como a do seu filho (não vou falar nada sobre ele pra não dar spoiler)

Achei um pouco clichê as partes que Mare fica caída de amores pelo príncipe (Maven) recém conhecido e cheio de coragem e confiança misteriosa. 

A construção dos personagens é fantástica, a autora consegue por uma personalidade perfeitamente criada e articulada pra que cada personagem tenha o seu diferencial. A descrição do cenário não é tão inovadora, estamos falando de uma distopia, então é bem provável que exista aspectos de outras e algumas referencias indiretas nessa construção desse cenário. A capa é linda (e esse foi um dos principais motivos que me levaram a ler o livro) tudo nele é muito delicado e detalhado, podemos ver o quanto de empenho que a autora colocou na criação desse livro. É um livro muito muito bom, vale a pena ler. 

4/5

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